segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Não - Patricia Mellodi (Trilha da novela "Aquele Beijo")

Identidades e diversidade cultural




ONDE: Galeria do Clube dos Diários
Dia e hora: 14 de dezembro de 2011, às 19:30

Release
O primeiro artigo da Declaração Universal da UNESCO sobre a Diversidade Cultural − intitulado: A diversidade cultural, patrimônio comum da humanidade − versa que a cultura toma diversas formas através do tempo e do espaço. Esta diversidade se incorpora na originalidade e na pluralidade das identidades que caracterizam os grupos e as sociedades que compõem a humanidade. Fonte de mudanças, de inovações e de criatividade, a diversidade cultural é, para a espécie humana, tão necessária quanto a biodiversidade é para a natureza. Neste sentido, ela constitui o patrimônio comum da humanidade e pode ser reconhecida e afirmada pelo benefício das gerações presentes e futuras.
No Brasil − país de todas as cores –, os colonizadores europeus, a população indígena e os africanos e, ainda, posteriormente, os imigrantes italianos, japoneses, alemães e árabes, dentre outros, muito contribuíram com seus costumes e crenças para a formação da pluralidade cultural brasileira.  Dessas diferentes contribuições resultaram aspectos diversos do nosso modus vivendi
Considerando a necessidade de dar maior visibilidade a esta temática e com o objetivo de ampliar o acervo literário sobre o assunto e de criar condições para a construção de uma cultura de paz resolvemos lançar este projeto editorial no formato de livro duplo, assim estruturado: uma das faces, intitulada “Identidades e diversidade – artigos” é uma publicação de 16 trabalhos acadêmicos de: Algemira Macedo, Ana Célia Santos, Ana Kelma Gallas, Assunção Sousa, Bárbara Olímpia e Letícia Queiroz, Dilma Andrade, Fábio Almeida, Gisleno Feitosa, Halan Silva, Hercilene Costa, Leandro Fernandes, Lucas Lins, Márcia Edlene Mauriz, Erisnete Alencar, Rosângela Sousa e Socorro Landim, Teresinha Queiroz.
A outra face, “Identidades e diversidade - práxis” é constituída de textos em homenagens, por meio de biografias ou históricos literários, de pessoas ou grupos, que contribuíram ou contribuem para o aquecimento do debate e para o estudo e/ou valorização das identidades em sua dimensão plural.  Os textos desta face rendem homenagem àqueles que, em diferentes segmentos da sociedade, têm uma notória trajetória de empenho e de luta pelo respeito à diversidade cultural e que, para tanto, se utilizaram de diferentes modalidades de linguagem. Nesse sentido, o presente livro abrange os que se empenh(r)am pela preservação e valorização das raízes tradicionais, perpassando as questões de gênero, etnia, orientação sexual, saúde mental, inclusão social, mas também os que luta(ra)m pela liberdade de expressão, pelo pluralismo da mídia, pela igualdade de acesso às expressões artísticas, pela difusão do conhecimento científico e tecnológico, dentre outras questões relevantes para o campo.
Grupos homenageados: Casa do Cantador do Piauí, enfatizando o trabalho dos mentores desta Casa, Dr. Pedro Mendes Ribeiro e João Claudino; Grupo Afrocultural “Coisa de Nêgo”; Grupo “Congos de Oeiras”; Tambor de Crioula da Chapada da Dinda, de São João do Arraial; Ponto de Cultura Catavento, da Casa Brasil, de Parnaíba; Grupo Matizes; Centro de Referência Hip-Hop do Piauí, dentre outros. Pessoas: Cacique Bruenque; Cineas Santos; Mestre Dezinho, Drª Lúcia Cristina Rosa; Prof. M. Paulo Nunes; Nonato Oliveira; D. Sílvia da Costa, madrinha do “Boi Estrela”; William Palha Dias, entre outros.
É movido, pois, pela certeza de que o registro editorial ora editado em formato de livro duplo e parcialmente bilíngue será um instrumento relevante para botar lenha na fogueira, sendo capaz de promover o reconhecimento da literatura científica e poética sobre a temática em causa, que também pretendemos contribuir para a promoção de um mais abrangente intercâmbio entre diferentes dimensões de nossa cultura comum.
"O primeiro artigo da Declaração Universal da UNESCO sobre a Diversidade Cultural − intitulado: A diversidade cultural, patrimônio comum da humanidade − versa que a cultura toma diversas formas através do tempo e do espaço. Esta diversidade se incorpora na originalidade e na pluralidade das identidades que caracterizam os grupos e as sociedades que compõem a humanidade. Fonte de mudanças, de inovações e de criatividade, a diversidade cultural é, para a espécie humana, tão necessária quanto a biodiversidade é para a natureza. Neste sentido, ela constitui o patrimônio comum da humanidade e pode ser reconhecida e afirmada pelo benefício das gerações presentes e futuras.
No Brasil − país de todas as cores –, os colonizadores europeus, a população indígena e os africanos e, ainda, posteriormente, os imigrantes italianos, japoneses, alemães e árabes, dentre outros, muito contribuíram com seus costumes e crenças para a formação da pluralidade cultural brasileira.  Dessas diferentes contribuições resultaram aspectos diversos do nosso modus vivendi
Considerando a necessidade de dar maior visibilidade a esta temática e com o objetivo de ampliar o acervo literário sobre o assunto e de criar condições para a construção de uma cultura de paz resolvemos lançar este projeto editorial no formato de livro duplo, assim estruturado: uma das faces, intitulada “Identidades e diversidade – artigos” é uma publicação de 16 trabalhos acadêmicos.
A outra face, “Identidades e diversidade - práxis” é constituída de textos em homenagens, por meio de biografias ou históricos literários, de pessoas ou grupos, que contribuíram ou contribuem para o aquecimento do debate e para o estudo e/ou valorização das identidades em sua dimensão plural.  Os textos desta face rendem homenagem àqueles que, em diferentes segmentos da sociedade, têm uma notória trajetória de empenho e de luta pelo respeito à diversidade cultural e que, para tanto, se utilizaram de diferentes modalidades de linguagem. Nesse sentido, o presente livro abrange os que se empenh(r)am pela preservação e valorização das raízes tradicionais, perpassando as questões de gênero, etnia, orientação sexual, saúde mental, inclusão social, mas também os que luta(ra)m pela liberdade de expressão, pelo pluralismo da mídia, pela igualdade de acesso às expressões artísticas, pela difusão do conhecimento científico e tecnológico, dentre outras questões relevantes para o campo.
Grupos homenageados: Casa do Cantador do Piauí, enfatizando o trabalho dos mentores desta Casa, Dr. Pedro Mendes Ribeiro e João Claudino; Grupo Afrocultural “Coisa de Nêgo”; Grupo “Congos de Oeiras”; Tambor de Crioula da Chapada da Dinda, de São João do Arraial; Ponto de Cultura Catavento, da Casa Brasil, de Parnaíba; Grupo Matizes; Centro de Referência Hip-Hop do Piauí, dentre outros. Pessoas: Cacique Bruenque; Cineas Santos; Mestre Dezinho, Drª Lúcia Cristina Rosa; Prof. M. Paulo Nunes; Nonato Oliveira; D. Sílvia da Costa, madrinha do “Boi Estrela”; William Palha Dias, entre outros.
É movido, pois, pela certeza de que o registro editorial ora editado em formato de livro duplo e parcialmente bilíngue será um instrumento relevante para botar lenha na fogueira, sendo capaz de promover o reconhecimento da literatura científica e poética sobre a temática em causa, que também pretendemos contribuir para a promoção de um mais abrangente intercâmbio entre diferentes dimensões de nossa cultura comum.

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Marleide, lhe desejo sucesso, talento você tem!!!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O mundo chorou a morte de John Lennon em 8 de dezembro de 1980, há exatamente 31 anos.

a lenda do peixe francês - validuaté

Uma ótima revista!

PIAUÍ

A PIAUÍ é uma revista diferente. Nela você encontra grandes reportagens e pequenos artigos singelos, perfis reveladores e humor inteligente, informações relevantes e histórias nem tanto: política, literatura, economia, música, arquitetura, história, futebol e muita coisa por que você nunca imaginou se interessar. Optamos por um jornalismo com o privilégio do tempo.
Preferimos o relato à opinião, o humor à indignação e a leitura por prazer à leitura utilitária. Colocamos a qualidade do texto em primeiro lugar.

PERIODICIDADE: Mensal

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Simplesmente Genial!


A CURA PELA VIDA OU A FACE OBSCURA DE ALLAN POE

A CURA PELA VIDA OU A FACE OBSCURA DE ALLAN POE

Brasil, Assis
264 páginas
R$ 40,00

Sinopse


UM ROMANCE ORIGINAL, se é que ainda cabe originalidade na obra de ficção do escritor piauiense Assis Brasil? É verdade, cabe, pois ele resolve mais uma vez o gênero, a forma que sempre teve inúmeras possibilidades de renovação, desde mesmo os gregos, os indianos, os chineses e até hoje na pós-modernidade. Como Assis Brasil não quer que se fale no enredo deste novo romance – “deixem que o leitor o descubra, paciente, excitado e comovido”, ele falou -, podemos então fazer algumas observações sobre a sua técnica.
E é aqui que está a sua inteira novidade: partindo de sua própria experiência anterior, o autor “monta” um caleidoscópio ensaístico-ficional, com citações, paráfrases e poemas, atingindo um pan-gênero e, mais especificamente, um metarromance porque, na realidade – abstraindo o seu enredo empolgante e sofrido – o que se discute no livro, ao lado da vivência filosófica e psicológica dos personagens – é o significado da criação literária e a plausibilidade dos vários aspectos de sua invenção.
Daí que se trata, também, de um romance paradidático, com duas vozes narrativas preponderantes e mais o eco dessas vozes através do pensamento paradigmático de uma sabedoria universal – outras vozes sempre se acrescentam com a hermenêutica do conhecimento antigo e atual, sob a perspectiva da crítica ideológica. E é aí que podemos descobrir, aos poucos, os lados múltiplos da narrativa, deitada num verdadeiro palimpsesto cultural ou num paideuma poundiano. Mimese, catarse, crítica da cultura, biografias problemáticas de personagens reais e fictícios.
Não falamos do enredo do romance, mas podemos nos referir a um de seus aspectos temáticos: A cura pela vida ou a face obscura de Allan Poe é o romance mais erótico de Assis Brasil, o que pode, desde já, atrair plumitivos e iniciados em relação ao sexo. Como se trata também de uma narrativa dialógica, polissêmica e dialética, o amor-afeto da inocência e o ardil do amor-paixão, vão configurar três cenas das mais excitantes e contundentes do romance.
Algo que nunca mudou desde os romances da Tetralogia piauiense de Assis Brasil: a linguagem literária – o que está acontecido, através dos anos, foi a sua sofisticação inventiva, o nível de sua erudição, mas nem por isso deixa o leitor indiferente ou enjoado ou aborrecido com a narrativa. O interesse até se amplia em relação às peripécias vocabulares e expressivas da linguagem literária.
Livro erudito mas muito fácil de ser lido, com a apreensão, pelo leitor, do conhecimento enciclopédico de Assis Brasil e com a sua comovida narrativa, onde se destacam dois notáveis personagens – alter-ego do, provavelmente, autor, e sua persona, a sua sombra, o seu duplo, a sua face obscura, que ao final se unem e se harmonizam no amálgama técnico deste pan-romance, deste pan-gênero, recebendo a literatura mais uma contribuição inestimável de Assis Brasil.
Sobre o enredo de A cura pela vida ou a face obscura de Allan Poe, contundente, dramático, trágico, humorístico, fescenino, cínico, escatológico, inteligente e culto? Silêncio total. Assim quer Assis Brasil.